segunda-feira, 13 de maio de 2013

Ontem á noite, digitei seu número na tela de discagem. Fiquei olhando aquele número no celular imaginando o que você estaria fazendo aquela hora da noite, provavelmente assistindo seus programas idiotas ou dormindo. Será que eu iria atrapalhar? Iria, claro que iria. Coloquei o celular na cabeceira e virei pro canto pra tentar dormir. Fechei os olhos e seu rosto apareceu. Droga. Peguei o celular de novo e fiquei olhando nossa foto no papel de parede. Nós eramos felizes juntos. Eu preferia a gente daquele jeitinho, mesmo que você me irritasse as vezes. Eu preferia a gente daquele jeito do que assim. Um sofrendo pelo outro. Vale mesmo a pena? Quem somos nós agora? Dois estranhos, duas almas distintas, vagando em lados diferentes. Quando a gente vai se dar conta que o nosso lugar é um do lado do outro? Assim que o orgulho acabar, mas ai já vai ser tarde demais pra nós dois de novo.

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